Óleo Essencial de Sucupira
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Nome
Óleo Essencial de Sucupira / Sucupira Essential Oil
Nome científico
Pterodon
emarginatus
emarginatus
Componente de destaque
Alfa-Humuleno e
Beta-Cariofileno
Beta-Cariofileno
Descrição
Líquido amarelo-translúcido com um delicado cheirinho de madeira.
Principais aplicações
Na aromaterapia, é utilizado como um poderoso analgésico e anti-inflamatório, com ótimos resultados no tratamento da artrite reumatoide. Também é empregado no tratamento da asma, alergias respiratórias em geral, cólicas intestinais e menstruais e como hepatoprotetor. Por fim, ainda demonstra potencial anticarcinogênico através da depressão da glutationa (GSH) intracelular e do aumento da produção de radicais livres nas células mutantes, induzindo-as a apoptose.
Sucupira Branca
A sucupira branca (Pterodon emarginatus) faz parte da mesma família do feijão. É uma árvore de porte médio, de 8 a 16 metros, de copa piramidal rala, que nasce em terrenos secos e arenosos e que ajuda na melhoria dos solos devido a realizar um processo de simbiose com bactérias que fixam o nitrogênio da atmosfera. Para resistir à seca, a sucupira forma em suas raízes nódulos de expansão como reserva de água em formato de batatas. O seu óleo essencial concentra-se apenas nas sementes e tem a função de inibir sua germinação até a época de chuva intensa, além de atuar na sua proteção contra insetos. As sementes são protegidas por uma dura couraça e a grande concentração de óleo e resina em seu interior evita sua desidratação e morte sob o intenso sol do cerrado.
Nota: base/suave
Descrição do aroma: delicado, levemente amadeirado, tipo copaíba.
O óleo de sucupira branca possui características calmantes e ansiolíticas, tranquilidade esta necessária para a sobrevivência desta árvore que nasce em lugares tão estressantes, principalmente pela falta de água. O óleo essencial, extraído por arraste de vapor das sementes, apresenta uma coloração amarelo-translúcido, aroma muito delicado de madeira e não é amargo seu sabor. Existe, também, o óleo prensado das sementes, que possui apenas 4% de óleo essencial e apresenta uma coloração fortemente escura (quase preto) e sabor extremamente amargo devido às outras substâncias presentes. A diferença de preço entre eles é enorme, afinal, o potencial terapêutico do óleo prensado é bem menor, devido à concentração baixa de princípios ativos. Deve-se ficar atento também a produtos com preços muito baixos no mercado, pois tem sido encontrado óleo de sucupira à venda feito pela infusão das sementes em óleo de girassol. O óleo de semente de sucupira destilado não possui ácidos graxos!
Cultivo de Sucupira
Retirar a semente do fruto é difícil, estes podem ser plantados inteiros. De qualquer forma, a taxa de germinação é baixa. No intuito de aumenta-la, uma técnica para a retirada da semente do fruto consiste em, primeiramente, selecionar os frutos não-carunchados, através da imersão destes em um recipiente com água. Os frutos boiantes, que não afundam, não estão aptos à produção das sementes. Após a seleção, com o uso de um alicate de poda, eliminam-se com cortes transversais as bordas do fruto. Com isso, este pode ser aberto e a semente é revelada. Percebe-se a presença de um óleo dentro do fruto, que consiste em um inibidor natural da germinação da semente, a chamada dormência ou latência. Este óleo deve ser removido com o uso de uma mistura de água e detergente, tendo-se o cuidado de enxaguar-se as sementes, posteriormente. Após este processo, realiza-se o plantio, que deve ser feito com a semeadura superficial do substrato em um tubete, com aproximadamente 3 sementes por recipiente para garantia da germinação no tubete, cobrindo-se as sementes com uma camada de substrato, cuja altura é equivalente ao tamanho da semente. Após a semeadura, regam-se os tubetes e repete-se a rega diariamente. Após a germinação, faz-se o desbaste, deixando-se apenas uma planta por recipiente. Após o crescimento, faz-se o transporte para o campo de plantio.
Óleo Essencial de Sucupira
A sucupira ocorre principalmente no cerrado com transição para a floresta sem decídua da Mata Atlântica. Seu principal uso comercial é para construção civil e de móveis, devido a sua madeira dura. Seu uso medicinal se popularizou principalmente devido aos inúmeros relatos populares sobre o emprego de suas sementes no tratamento de afecções reumáticas e outras condições inflamatórias. Desde 1929, a Farmacopeia Brasileira cita o uso da casca de sucupira em forma de extrato fluido e tintura, assim como a Universidade Federal do Maranhão se referem à tintura de sucupira como analgésico nos casos de reumatismo e artrose. Contudo, ambas citam a espécie Bowdichia virgilioides, da qual não existem pesquisas que confirmem sua ação terapêutica e ambas as citações podem envolver erro de troca do nome científico. Por serem morfologicamente parecidas, a P. emarginatus e a B. virgilioides são com frequência confundidas, apesar da diferença dos frutos e terem constituição e toxidade totalmente distintas. O óleo essencial de sucupira possui uma sinergia trina única de moléculas de potencial anticancerígeno. São três as moléculas principais no óleo com esta ação, o ß-elemeno, ß-cariofileno e o a-humuleno que juntas totalizam uma média de 70-80% de sua composição. Isso não significa que os outros 20-30% não tenham ação neste sentido, só não existem – ainda – estudos específicos sobre isto. No câncer, o a-humuleno, por exemplo, age deprimindo a concentração de glutationa (GSH) intracelular e aumentando a produção de radicais livres em células mutantes, o que as induz à apoptose (suicídio celular). Parece ser especialmente interessante em cânceres resistentes ao uso de terapia com o uso de antioxidantes. Há estudos de sua ação na leucemia, câncer de cólon, próstata, pulmonar, cervical e melanoma dos seios.
(composição do óleo essencial de sucupira)
Foi demonstrada uma ação sinérgica entre o ß-cariofileno, a-humuleno, isocariofileno e o quimioterápico paclitaxel. O ß-cariofileno, na dose de 10 microg/mL, aumentou de 50-80% a atividade anticâncer do a-humuleno e do isocariofileno respectivamente. E, do paclitaxel, ele aumentou em 10 vezes sua atividade anticancerígena. Notou-se que o ß-cariofileno também facilita a passagem do paclitaxel através da membrana potencializando sua atividade anticancerígena. O ß-elemeno age igualmente de forma sinergística com o paclitaxel, aumentando também sua penetração dentro das células cancerígenas, agindo no câncer ovariano, pulmonar, dos seios e de bexiga resistentes ao uso do quimioterápico cisplatina. Pacientes com câncer pulmonar que faziam uso de quimioterapia combinada com injeções de ß-elemeno tiveram maiores chances de cura e tempo de vida, e ele mostrou agir também inibindo a angiogênese induzida por tumores e a enzima telomerase. Além disso, o ß-elemeno demonstrou potencial para inibir a fibrose hepática, com potencial de uso no tratamento da cirrose e como hepatoprotetor contra substâncias tóxicas. Também apresentou atividade anti-hipertensiva, tendo efeito preventivo na formação de trombos, melhoria das hemorroidas, prevenção da re-estenose (pós-angioplastia) e como anti-inflamatório.
Sabe-se, no entanto, que o maior destaque do óleo essencial de sucupira é sua ação anti-inflamatória e analgésica, que é dada principalmente pela presença de a-humuleno e ß-cariofileno. Neste caso, o óleo age na inflamação inibindo a liberação de histaminas, PGE-2, COX-2, óxido nítrico e IL-1. Ocorre um efeito de imunomodulador, com aumento do CD4+ e CD8+, redução de anticorpos (IgG) e inibição da infiltração leucocitária no tecido articular com forte redução da artrite e inflamações. Não só o óleo essencial isolado, mas também os extratos alcoólicos que o contém, quando testados foram anti-inflamatórios potentes no tratamento da artrite reumatoide. No quesito dores, tanto o óleo essencial quanto o ß-cariofileno isolado presente no óleo de sucupira apresentaram ação antiespasmódica, útil em cólicas intestinais e menstruais. O espatulenol e o aromadendreno do óleo apresentam potencial anti-espasmódico relaxante da musculatura uterina com alívio de cólicas menstruais. Quando ingerido, o pico de concentração do a-humuleno é atingido logo após 15 minutos, sendo que sua concentração plasmática gradualmente diminui e se torna indetectável em 2 horas depois de injeções intravenosas e 12 horas após o uso oral. A viabilidade oral do a-humuleno é de 18% do total ingerido, contudo o tempo de meia vida até sua eliminação é longo, de 118,2 minutos. Depois de ingerido ele é detectável nos tecidos do corpo (cérebro, coração, pulmões, baço, rins, fígado) entre 30 min a 4h, diminuindo após 4h passadas.
O óleo essencial de sucupira branca é considerado um poderoso analgésico e anti-inflamatório. Neste caso, ele age na inflamação inibindo a liberação de histaminas, PGE-2, COX-2, óxido nítrico e IL-1. Ocorre um efeito de imunomodulador, com aumento do CD4+ e CD8+, redução de anticorpos (IgG) e inibição da infiltração leucocitária no tecido articular com forte redução da artrite e inflamações.
Em estudos, o a-humuleno aumentou significativamente a liberação de mediadores anti-inflamatórios e antialergênicos nas vias aéreas, o que demonstra potencial de uso de óleos como a sucupira, ricos neste composto, no tratamento da asma e alergias respiratórias. O óleo foi útil contra a tosse, foi analgésico reduzindo a sensibilidade exagerada à dor (hiperalgesia) pós-operatória em animais e contribuiu no tratamento de úlceras estomacais. Extratos da sucupira, ricos em óleo essencial, também foram eficientes como broncodilatadores, anti-inflamatórios e analgésicos, em inchaços (edema) e como antioxidante. Outros componentes da planta com interessante atividade terapêutica, mas não presentes no óleo essencial destilado são o voucapan, eremantina e o geranilgeraniol. O geranilgeraniol mostrou possuir uma ação anti-inflamatória e desagregadora plaquetária por inibição de prostaglandinas 2, tromboxano e a COX-1. Também inibiu a proliferação no sangue do Trypanosoma cruzi, mostrou ter efeito analgésico e inibiu, juntamente com a lactona sesquiterpênica eremantina (vanilosmina), a penetração pela pele da cercária da esquistossomose (Schistosoma mansoni) em até 100%, mostrando potencial de uso desta planta na profilaxia desta doença.
O componente voucapan, presente em extratos das sementes de sucupira, apresentou ação analgésica pela liberação de endorfinas e anti-inflamatória. Extratos do óleo contendo farnesol mostraram potente atividade tópica contra inchaços. Extratos das sementes também se mostraram eficazes para matar as larvas do mosquito da dengue e os componentes lupeol e betulina presentes nas cascas da árvore também demonstraram ação anti-inflamatória e analgésica. Apesar de não existirem estudos específicos a respeito do potencial antimicrobiano do óleo essencial de sucupira, ele possui componentes de atividade antimicrobianas muito interessantes. Normalmente, óleos essenciais contendo alto teor de biciclogermacreno costumam apresentar potencial antimicrobiano elevado. Outra molécula interessante é o aromadendreno, mais potente contra o Staphylococcus aureus que o aldeído citronelal e que pode ter ação potencializada quando em presença do 1,8-cineol por ação sinérgica. Ainda sobre o biciclogermacreno, é citado que ele tenha um efeito de dinamização psíquica que proporciona um efeito de equilíbrio das ondas dos hemisférios cerebrais, proporcionando relaxamento e centramento.
Toxicidade do Óleo de Sucupira
O óleo essencial de sucupira não apresenta em sua constituição moléculas consideradas de alta toxidade. E, mesmo sendo empregado em doses muito mais elevadas do que aquelas utilizadas pela população, o óleo não se mostrou tóxico, nem apresentou genotoxicidade. Em um estudo, o extrato alcóolico rico em óleo essencial não se mostrou tóxico em exames histológicos e hematológicos de animais. Contudo, em outra avaliação, foi observada uma diminuição nos níveis sanguíneos de glicose, colesterol e triglicérides, com redução também do número total de leucócitos e células mononucleares, não havendo outro tipo de alteração que caracterizasse risco à vida. Contrariamente ao óleo, as folhas de sucupira já se apresentam altamente hepatotóxicas. Relatam-se mortalidades de bovinos e ovinos relacionadas ao consumo de folhas de sucupira, com início dos sintomas de intoxicação entre 24 e 72 horas após o consumo da planta. Concentração de uso: variam de 0,25-3% em formulações cosméticas/estéticas. Inalação (6-15 gotas em difusor ambiental) ou em nebulizador de máscara (2-3 gotas com soro fisiológico 3 vezes ao dia). Como fitoterápico: 3-5 gotas em uma colher de sopa com mel ou cápsula 3 vezes ao dia. Deve-se, também, ter cautela em não confundir a sucupira branca (Pterodon emarginatus) com a sucupira preta (Bowdichia virgilioides). As sementes da sucupira preta possuem formato diferente e, desta espécie, não se obtém óleo essencial.
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