Óleo Essencial de Manjericão
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Nome
Óleo Essencial de Manjericão (var. Maria Bonita)
Nome científico
Ocimum basilicum
Componente de destaque
Linalol (linalool)
Descrição
Líquido amarelado de cheiro adocicado.
Principais aplicações
Na fabricação de fragrâncias e perfumes (notas doces).
Manjericão (var. Maria Bonita)
O manjericão (Ocimum basilicum) é uma planta herbácea, aromática e medicinal, conhecida desde a antiguidade pelos indianos, gregos, egípcios e romanos. De aroma forte e penetrante, trata-se de uma planta que apresenta um grande número de variedades e quimiotipos, mas todas com as seguintes características: crescimento ereto, atingindo alturas que variam de 0,6 a 1,0 m, folhas predominantemente verdes, flores brancas ou púrpuras e frutos do tipo aquênio, com pequenas sementes pretas e oblongas. São sensíveis ao frio e ao excesso de sol, requerem solo fértil, clima quente (21 a 25º C) e o plantio deve ocorrer preferencialmente no mês de setembro (início da primavera). Devido ao grande número de variedades e quimiotipos desta espécie, é muito difícil fazer um apanhado geral sobre seu óleo essencial, ou melhor, óleos essenciais. E como se não bastasse, outras plantas pertencentes ao mesmo gênero Ocimum, como alfavaca-anis (Ocimum selloi), alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum) e alfavaca do mato (Ocimum carnosum), também são chamadas de “manjericão”, tornando tudo ainda mais complexo. Diante disso, este artigo irá se limitar a somente uma variedade de manjericão, a cultivar “Maria Bonita”, aqui escolhida em virtude do expressivo número de trabalhos publicados sobre ela e, conseqüentemente, de sua importância comercial.
Maria Bonita e Óleo Essencial
A “Maria Bonita” possui comprimento médio de folha de 6,5 cm e largura de folha de 2,8 cm, largura média de copa de 45,70 cm, diâmetro médio do caule de 1,32 cm, altura média de 45,50 cm e hábito de crescimento ereto, o que, em conjunto, favorece a sua colheita, tanto manual como mecanizada. Trata-se do primeiro cultivar de manjericão registrado no RNC, Registro Nacional de Cultivares, como resultado de um programa de melhoramento genético da UFS – Universidade Federal de Sergipe. Diferentemente de outras subespécies de manjericão, esta foi concebida visando um alto rendimento em óleo essencial (que gira em torno de 4%) e, principalmente, um alto teor de seu constituinte majoritário, o linalol – cuja quantidade chega a 80%. Ou seja, trata-se de uma variedade desenvolvida com foco na indústria, pois, com ela, cria-se uma nova alternativa às outras fontes de linalol natural que, por lei, possuem um rígido controle de exploração no Brasil, como o Pau Rosa brasileiro (Bois de Rose). O linalol é um monoterpeno de grande importância nos mercados de cosméticos e de perfumaria. É, por exemplo, empregado como matéria-prima no famoso perfume CHANEL No. 5, imortalizado pela atriz norte-americana Marilyn Monroe, além apresentar propriedades bactericidas, fungicidas, sedativas e anticonvulsivas. Entretanto, o óleo essencial da cultivar “Maria Bonita” contêm vários outros elementos, como: monoterpenos (1,8-cineol, alfa-terpineol e geraniol) e sesquiterpenos (acetato de isobornila, acetato de geranila, alfa-trans-bergamoteno, gama-muuroleno, gama-cadieno e epi-alfa-cadinol) – cuja união entre eles, ou a sinergia, resulta nas propriedades gerais deste óleo, sendo antinociceptivo (que reduz a capacidade de sentir dor) e antigiardial (Giardia lamblia).
Juntos, os três elementos: linalol, geraniol e 1.8-cineol representam mais de 95,16% de todos os componentes químicos presentes no óleo essencial da cultivar “Maria Bonita”.
Cheirinho de Linalol
Os óleos essenciais são misturas complexas de diferentes compostos naturais que, isoladamente ou de maneira sinérgica, possuem diversas propriedades (terapêuticas, olfativas, etc). No entanto, a natureza é tão sublime que uma “mesma” molécula, dentro de um determinado óleo, pode assumir como se fossem “duas identidades” distintas, cada qual com as suas características. Na química, isto se chama quiralidade. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, um composto apresenta quiralidade quando contém, pelo menos, um carbono quiral, como é o caso do (+)-linalol e o (-)-linalol. Tecnicamente, o (+)-linalol e o (-)-linalol são considerados “um par de enantiômeros”, os quais compartilham de várias características físico-químicas em comum; como pontos de ebulição, fusão, etc. Ou seja, à primeira vista, podem parecer a mesma molécula. No entanto, quando postos lado a lado, o (+)-linalol e o (-)-linalol dão a impressão de que estão na frente de um espelho, pois são exatamente a imagem um do outro. São a “mesma molécula”, porém invertidas. Isto pode parecer insignificante, mas esta tênue diferença faz com que o isômero (+)-linalol seja um agente “ativador“, o qual aumenta o estado de alerta, enquanto que o (-)-linalol um relaxante, capaz inclusive de aliviar o estresse. Terapeuticamente, então, não é possível relacionar as propriedades do linalol sem explicitar, com precisão, qual é o isômero em questão, afinal, um atua de forma distinta do outro. Ainda de acordo com “Essential Oils Safety”, inclusive, o (S)-(+)-linalol tem o CAS 126-90-9 e o R-(-)-linalol o CAS 126-91-0.
Em 2006, uma publicação na U.S. National Library of Medicine mostrou detalhes dos efeitos fisiológicos da inalação dos isômeros quirais (+)-linalol e (-)-linalol por humanos. Neste estudo, conduzido pelo prestigiado Dr. Hoferl, um grupo de voluntários foi submetido a estes componentes em uma concentração inferior ao limite de detecção olfativa. Ou seja, não era possível perceber, através do olfato humano, o que havia no ar. Além disto, para evitar a influência subjetiva de suas expectativas, o grupo teste também não sabia sobre qual dos componentes, e em que momento, estavam sendo expostos. Ao término, os resultados indicaram que ambos os isômeros exercem efeitos no sistema endócrino, com a redução do nível de cortisol no fluido oral, induzindo assim ao relaxamento. Ainda, conforme já exposto, o isômero (+)-linalol demonstrou ser um agente ativador quando avaliado frente à atividade eletrodérmica, aumentando o estado de alerta. Já o (-)-linalol, um agente relaxante quando avaliado frente à atividade cardíaca, provocando o alívio do estresse. O grupo controle, que nada recebeu, nenhum efeito apresentou – validando assim os resultados. Mais tarde, em 2009, um outro estudo, igualmente publicado na U.S. National Library of Medicine, também demonstrou os efeitos relaxantes via inalação do (-)-linalol. Neste, ratos submetidos ao estresse por isolamento durante 2 horas apresentaram significativas alterações de parâmetros hormonais (corticosterona e adrenocorticotrófico) e sanguíneos, bem como de genes ligados ao estresse, que foram reduzidos e serviram como marcadores na validação dos resultados. Diante do exposto, é possível afirmar que o cheirinho de linalol, além de delicioso, pode reduzir o estresse e ajuda a manter o equilíbrio emocional.
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Ótima matéria, parabéns pelo trabalho.
Gostaria de saber se é viável economicamente a produção e comercialização direto para a indústria de pequenas qtdes. de óleo essencial (+- 2 lts/mês) + hidrolato (+- ???) e onde encontrar as sementes/mudas para iniciar o plantio.
Desde já grato pela atenção